segunda-feira, maio 11, 2009

17:07 no dentista

Não é da minha conta. Mas poderia ser.

Existem pessoas que não se viram bem quando são mal tratadas. Eu, com certeza, sou uma delas. Estou no dentista e na recepção estava agora a pouco uma paciente que veio resolver um desentendimento em relação a horários e consultas com a secretária do seu dentista. A moça questionou a secretária por que motivo seu horário havia sido desmarcado e a funcionária disse que o seu patrão andava muito ocupado ou coisa do tipo. A funcionária, talvez simplesmente por falta de treinamento, por ignorância ou por ter sido colocada pra resolver uma situação que deveria ser resolvida pelo próprio dentista deu a entender para a moça que ela não era mais bem vinda no consultório do tal dentista, pois ele não havia gostado da atitude da moça.

Entendeu bem a história? Eu também não. Sei que depois de terminar a conversa assim, a funcionária virou as costas e foi embora. A (ex) paciente que poderia muito bem dar uma resposta bem dada, virar o bicho, ou simplesmente levantar a cabeça e ir embora, desatou a chorar. Disse, aos prantos, que nunca tinha sido tão mal atendida.

Bom, não sei nada sobre essa mulher, mas imagino que ela não esteja acostumada a tratar as pessoas mal. Porque acredito que é isso que pesa pra numa situação como essa a pessoa, ao invés da revolta, tomar uma atitude tão fragilizada. Que raiva! Queria ter levantado e dado um soco na secretária, mas achei que aquilo tudo não era da minha conta. Era sim, pois se fosse comigo talvez eu agisse da mesma forma que a moça e gostaria de ter alguém pra me defender. Engraçado, eu ia falar sobre minha relação com meu carro. Uma coisa bem amena e boba pra começar a semana. Mas há uma ténue linha entre meu final de semana e essa situação que mostra que deveria falar sobre isso.

Ai ai, pessoas emotivas se desgastam por coisas/pessoas que não valem mesmo a pena.

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