quarta-feira, julho 14, 2010

Aconteceu

Vamos trocar algumas coisas?

Começando pelo vulcão em cima do pescoço.
Substituo por algo leve e frio. Não gelado. Friozinho, sabe?

Relax.

Troco também perguntinhas cretinas que rondam o vulcão.

Por elas nem quero nada em troca. Vão com Jah, minhas filhas!

Aliás, com Jah não, com Beuzebu e não voltem nunca mais!

quinta-feira, junho 10, 2010

estamos?

how can I explain?

terça-feira, abril 20, 2010

felicidade

Leve como uma pluma. Metaforicamente, claro.






Cause it's a bittersweet symphony this life...

sexta-feira, abril 09, 2010

wishlist




Ter um jipe e fazer trilha.
Conhecer o deserto.
Morar na fazenda (será?).
Rally!
Andar de trem.
Sonhos ou planos?
Uma mistura fina.

segunda-feira, maio 11, 2009

17:07 no dentista

Não é da minha conta. Mas poderia ser.

Existem pessoas que não se viram bem quando são mal tratadas. Eu, com certeza, sou uma delas. Estou no dentista e na recepção estava agora a pouco uma paciente que veio resolver um desentendimento em relação a horários e consultas com a secretária do seu dentista. A moça questionou a secretária por que motivo seu horário havia sido desmarcado e a funcionária disse que o seu patrão andava muito ocupado ou coisa do tipo. A funcionária, talvez simplesmente por falta de treinamento, por ignorância ou por ter sido colocada pra resolver uma situação que deveria ser resolvida pelo próprio dentista deu a entender para a moça que ela não era mais bem vinda no consultório do tal dentista, pois ele não havia gostado da atitude da moça.

Entendeu bem a história? Eu também não. Sei que depois de terminar a conversa assim, a funcionária virou as costas e foi embora. A (ex) paciente que poderia muito bem dar uma resposta bem dada, virar o bicho, ou simplesmente levantar a cabeça e ir embora, desatou a chorar. Disse, aos prantos, que nunca tinha sido tão mal atendida.

Bom, não sei nada sobre essa mulher, mas imagino que ela não esteja acostumada a tratar as pessoas mal. Porque acredito que é isso que pesa pra numa situação como essa a pessoa, ao invés da revolta, tomar uma atitude tão fragilizada. Que raiva! Queria ter levantado e dado um soco na secretária, mas achei que aquilo tudo não era da minha conta. Era sim, pois se fosse comigo talvez eu agisse da mesma forma que a moça e gostaria de ter alguém pra me defender. Engraçado, eu ia falar sobre minha relação com meu carro. Uma coisa bem amena e boba pra começar a semana. Mas há uma ténue linha entre meu final de semana e essa situação que mostra que deveria falar sobre isso.

Ai ai, pessoas emotivas se desgastam por coisas/pessoas que não valem mesmo a pena.

quarta-feira, abril 29, 2009

Quanta gracinha

Adoro seriados.
Só pra constar já que o que eu vou dizer pode fazer você pensar o contrário.
Dia desses me divertindo com a quarta temporada de sex and the city me deparei com uma cena engraçada em que as amigas iam a uma festa de noivado ou algo do tipo e tinham que lidar com a situação de serem as únicas pra-lá-de-30 que ainda estavam solteiras. A reação de Miranda foi espetacular, quando foi encurralada por um grupo de noivas/casadas e perguntada sobre a vida de solteira, Miranda se saiu muito bem fazendo gracinha com o fato de estar sozinha e dormir com vários caras. As mulheres riram e tudo ficou por isso mesmo. Mais tarde, Carrie perguntou porque a amiga tinha agido daquela forma, pois aquilo não era do feitio de Miranda e ela disse algo do tipo, "é a melhor saída". No patati patatá do episódio, Miranda encontra uma das casadas na rua e pergunta a ela sobre o fato de o casal ainda não ter filhos. A mulher disfarça com uma brincadeirinha e vai embora. Carrie fazendo suas reflexões no final do episódio põem em questão o fato de fazermos gracinha com assuntos que, talvez, realmente nos aflijam ou sejam sérios, só para disfarçar.
Esse assunto, não exatamente assim, virou pauta numa aula de TECOM (teorias da comunicação). E eu comecei mesmo a reparar nesse modelo dos seriados. Todos os que consegui lembrar têm essa carcaterística. Os que estão voltados para humor ou pitadas de humor, sarcasmos e ironias, claro. Percebam Friends, Two and a Half Man, The New Adventures of Old Christine. A graça é rir da desgraça (odeio essa palavra, sabe aquele poder maternal que fica repetindo pra você "não diz desgraça, filha, é horrível" e você aprende mesmo?), ao invés de resolver os problemas, vamos rir deles. Tudo bem, às vezes é a melhor solução.

Queria mesmo me aprofundar na análise psicológica das personagens e coisa e tal. Acho interessante, mas com certeza não tenho cacife para isso. E tô atrasada pra falar mais :/. Vou repetir que adoro todos esse seriados citados e que super me divirto.


E que rir é maravilhoso, mas rir de tudo é desespero.

sábado, julho 19, 2008

15 de julho, 16:50h. Chego em casa e ligo o computador. Faltam 10 minutos para o resultado. No caminho de volta minha mãe tentando me distrair com assuntos banais do tipo "filha, vamos pintar o apartamento?". Ela sabia o quanto eu estava nervosa. Mas essa tática de assuntos banais triplicou minha angústia. Na minha cabeça eu entoava hinos de atração..."vou passar", "vou passar", "TENHO que passar". E logo em seguida o medo da outra- e pior- situação. Nesses seis meses, tudo se passou arrastado. Todas as minhas atividades estavam intimamente ligadas e rearranjadas com o horário de estudo. Tudo girava em torno de terminar apostilas, fazer provas antigas e não me desfocar. Todo final de almoço era seguido de um desespero silencioso seguido de uma vontade gritante de não parar. Foi assim até eu ficar doente. De um dia para o outro fui para o hospital. Não vou citar os n desagradáveis sintomas que surgiram de uma vez, mas a única explicação convincente seria que o meu corpo estava pedindo calma. Hora de rever meus conceitos. Se adiantou? Sim. Completamente? Não. Bom, eu voltei a fazer atividades físicas e tentei buscar outro caminho menos sofrido aos meus estudos. Sem estipular prazos. Tive medo de estar errada. Mas acho que acertei. Foram muitos finais de semana perdidos, noites mal dormidas, dias longos, foram brigas e choros. Confesso que encarar essa situação como o pior é egoísmo da minha parte. Existem tragédias muito mais dramáticas do que esse relato de vestibulanda. Eu encaro como um momento que, pra mim, foi complicado. Mas passou. Me ensinou muito. E valeu a pena! Passei no vestibular! Posso fazer planos novamente, pensar em coisas novas. Posso escrever, ler, ouvir música a vontade. Mas confesso, ainda não comecei nada disso. Estou anestesiada pela sensação. Curtindo uma preguiça e não fazendo nada. Estou, finalmente, me permitindo.

Beijos pra ninguém. É, quem sabe um dia eu mostro... haha